Foto: Evelson de Freitas/Estadão
Marina Silva é a grande líder do recém-criado partido Rede 04 de outubro de 2015 | 12:30

Dirigente partidária, a nova face de Marina

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Quatro anos após iniciar o movimento de construção de seu partido político, a Rede Sustentabilidade, a ex-ministra Marina Silva enfrenta agora o desafio de adequar o discurso “sonhático” – e em defesa da “nova política” – à realidade pragmática de dirigente partidária. Este atual momento de autonomia da ex-senadora contrasta com passagens marcadas por atritos em cúpulas de outras três legendas, do PT, do PV e do PSB. A partir de agora, ela passa a dirigir sua própria sigla, tendo assim que administrar eventuais conflitos internos, uma vez que o partido conta com nomes com projetos de poder próprios, como a ex-senadora Heloísa Helena (AL), o senador Randolfe Rodrigues (AP) e o ex-ministro das Comunicações Miro Teixeira (RJ). Apesar de estrear na condição de “nanico” (são apenas 5.600 militantes registrados no Brasil), o partido nasce sob a expectativa de ser a base de lançamento de Marina na disputa pelo Palácio do Planalto em 2018. Depois de conseguir o registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no dia 22 de setembro, a Rede estreou com cinco deputados federais, um senador e a promessa de fazer oposição moderada ao governo da presidente Dilma Rousseff. No 2.º turno das eleições presidenciais, Marina apoiou o tucano Aécio Neves (MG), mas agora posicionou seu partido fora do bloco oposicionista pró-impeachment no Congresso Nacional. Todos os deputados do PSDB fazem parte da frente. Leia mais na Estadão.

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