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08 de outubro de 2015 | 07:15

Alan Sanches denuncia “grave colapso” na saúde do estado

bahia

O deputado estadual Alan Sanches, que é médico por formação e presidente da comissão de Saúde e Saneamento na Assembleia Legislativa, denuncia grave colapso no setor de saúde do estado. Alarmado, o deputado aponta problemas em inúmeras unidades, inclusive, as tidas como de maiores importância e, em especial, na capital baiana. Ele elenca o fechamento de 10 leitos de UTI Geral Adulta do Hospital Roberto Santos; falta de plantonista pediátrico no Hospital Geral do Estado (HGE); fechamento da emergência de obstetrícia do Hospital Santo Amaro; paralisação dos médicos no Hospital Regional de Santo Antonio de Jesus (HRSAJ) por falta de pagamento; falta de marcação de cirurgia eletiva – os contratos de mutirões de cirurgias eletivas não foram renovados em Salvador, Vitória da Conquista, Itaberaba, entre outros; não resolução para o fechamento do Hospital Espanhol e o fechamento da maternidade do Hospital da Sagrada Família já decretado para novembro.E não para por aí.Conforme denúncia encaminhada ao parlamentar, metade dos leitos de UTI do Hospital Regional de Guanambi (HRG) estão bloqueados por falta de medicamentos, papel toalha, álcool gel, etc. e as obras de ampliação estão paradas há meses; muitos leitos de UTI fechados também no Hospital Geral de Vitória da Conquista; assim como o contrato com Hospital da Bahia para cirurgias de alta complexidade, inclusive, neurologia, não foi renovado, bem como o do Hospital Salvador para as especialidades de obstetrícia e neonatologia.”Isso tudo sem falar que a rede das farmácias populares sob gestão estadual está com várias unidades já fechadas e outras prestes a encerrar suas atividades. Portanto, se formos colocar na ponta do lápis já são milhares de pacientes sem atendimentos e, consequentemente, correndo risco de morte. Em suma, é o cenário desolador do descaso com a vida humana que, infelizmente, é a marca do governo do PT. Um verdadeiro retrocesso e que precisa de intervenções por parte do Ministério Público. Afinal, estamos falando de fatos que são de um prejuízo incalculável para sociedade e que não podem ser ignorados. Se o estado precisa reduzir custos que não seja na saúde, serviço essencial”, disparou.

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