Foto: Política Livre
26 de agosto de 2015 | 08:44

17 deputados podem mudar de partido na Assembleia Legislativa

bahia

Pelo menos 17 deputados estaduais na Assembleia Legislativa da Bahia (AL) aguardam a definição da janela partidária que se encontra em discussão no Congresso Nacional para decidirem se saem ou não das suas legendas atuais. O tema já foi aprovado na Câmara Federal, mas deve passar também pelo Senado, e sendo promulgado pela Casa, os insatisfeitos com seus partidos terão o prazo de 30 dias para levantar voo rumo ao destino que bem entender sem risco de perda do mandato.Na AL, o cenário de espera indica que o governo do estado é quem poderá sair ganhando em peso político, pois poderá receber alguns membros da oposição e passar por algumas mudanças dentro da própria base. No entanto, o lado positivo só se concretizará se for oficializado o Partido Liberal (PL), articulado na Bahia pelo presidente do Legislativo, Marcelo Nilo, ainda no PDT. A criação da legenda já foi negada pelo Tribunal Superior Eleitoral, mas ainda há chances de reversão. Conforme levantamento feito pela Tribuna, nos bastidores existem os seguintes parlamentares no aguardo de uma definição do PL: Nilo, Euclides Fernandes, Vitor Bonfim e Roberto Carlos, todos do PDT; Nelson Leal, hoje no PSL; Reinaldo Braga, atualmente no PR e Jurandir Oliveira, do PRP. O caso mais drástico deve ocorrer no PTN, que, segundo um deputado que não quis se identificar, a tendência é a legenda “se tornar um pó”. O partido, que era oposição e iniciou a legislatura com três deputados, migrou para a base do governador Rui Costa no início do ano e o ato gerou insatisfações em diversos setores da agremiação.Na AL, o primeiro a cair fora do barco devido ao seu histórico de oposicionista foi Carlos Geílson, que deve ir para o PSDB. Alan Castro, mais reservado e sem demonstrar muito sua indignação, pode aportar no PR ou no PSC. Leia mais na Tribuna da Bahia.

Comentários