31 de julho de 2015 | 18:09

Wagner e Cardozo defendem que Câmara apure denúncias de Catta Preta

salvador

Os ministros da Defesa, Jaques Wagner, e da Justiça, José Eduardo Cardozo, defenderam nesta sexta-feira, 31, que a Câmara dos Deputados apure as afirmações feitas pela advogada Beatriz Catta Preta, defensora de delatores da Operação Lava Jato, em entrevistas ao jornal O Estado de S. Paulo e à Rede Globo. A criminalista disse que membros da CPI da Petrobras na Casa a ameaçaram “insistentemente”. Afirmou ainda que, por causa das ameaças, desistiu da advocacia. As intimidações também teriam atingido a família da advogada. Aumentaram, disse ela, após o novo depoimento do consultor Júlio Camargo. Então cliente da advogada, ele afirmou que pagou propina de US$ 5 milhões ao presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB). O peemedebista nega. Acusa o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, de ter pressionado o delator a acusá-lo. “Ela (Catta Preta) foi muito categórica, ela diz que tem prova de tudo. Imagino que cabe à Mesa (Diretora da Câmara dos Deputados) fazer um chamado, uma interpelação judicial, para que ela traga à baila e identifique efetivamente se houve e quem cometeu a ameaça” disse Wagner após palestra fechada para militares da Escola de Comando e Estado-Maior do Exército (ECEME), na zona sul do Rio.

Estadão Conteúdo
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