Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
Em todo o país, o sindicato calcula que 51,6% das agências (828) têm funcionamento parcial e 17,5% (281) estão fechadas 30 de julho de 2015 | 16:00

Em greve há 23 dias, servidores do INSS aguardam nova proposta do governo

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Há 23 dias em greve, os servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) aguardam uma nova proposta do governo federal. Segundo o diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde e Previdência no Estado de São Paulo (Sinsprev-SP), a expectativa é que os novos termos sejam apresentados ainda hoje (30). “A gente espera ter alguma proposta concreta para discutir a continuidade ou não da greve”, ressaltou. Em São Paulo será feita uma assembleia da categoria amanhã (31) às 15h para discutir os rumos do movimento. Além do reajuste salarial, a categoria quer a ampliação do quadro de funcionários por concurso público, a incorporação das gratificações ao salário e a melhoria das condições trabalho. Quanto ao aumento, os servidores pedem 27,3%, que alegam ser reposição das perdas salariais desde 2010. O governo ofereceu até o momento 21% dividido ao longo de quatro anos. A estimativa do sindicato é que 80% das agências paulistas aderiram a paralisação. De acordo com o balanço divulgado no final da tarde de ontem (29) pelo INSS, 133 das 264 agências do estado de São Paulo funcionavam parcialmente e 40 estavam completamente paradas. Em todo o país, o órgão calcula que 51,6% das agências (828) têm funcionamento parcial e 17,5% (281) estão fechadas. Na região central da capital paulista, a agência do Glicério, uma das maiores da cidade, estava fechada na manhã de hoje (30). Nem as perícias já agendadas estavam sendo feitas. A única indicação para os usuários era uma corrente com cadeado no portão. “Eu liguei ontem para confirmar se ia ser atendida e falaram que a agência estava em atendimento parcial, só para as perícias que já estavam marcadas. E vim e dei com a cara da porta. Não tem um funcionário nem para orientar as pessoas,” reclamou a auxiliar de limpeza Eliana Rangel. Leia mais na Agência Brasil.

Daniel Mello, Agência Brasil
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