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Ex-ministro de Cidades Mário Negromonte 06 de maio de 2015 | 21:11

Ex-assessores de Youssef apontam ‘fluxo de políticos e empresários’ no escritório do doleiro

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Dois ex-auxiliares de Alberto Youssef, personagem central da Operação Lava Jato, disseram em depoimentos nesta quarta-feira, 6, à Justiça Federal no Paraná, que viram políticos e empresários no escritório do doleiro, em São Paulo. Segundo o advogado Carlos Alberto Pereira da Costa, ex-braço direito de Youssef, os ex-deputados Pedro Corrêa, Aline Corrêa e João Pizzolatti, todos do PP, estiveram no escritório do doleiro. Enivaldo Quadrado, que diz ter sido “auxiliar de escritório” de Youssef, afirmou ter visto no mesmo local Pedro Corrêa, Pizzolatti e também o ex-ministro de Cidades Mário Negromonte (governo Dilma Rousseff), entre 2011 e 2012. “Cheguei a vê-los com uma certa frequência no escritório do Alberto na (avenida) São Gabriel (em São Paulo). Na GFD (outra empresa de fachada do doleiro), poucas vezes”, afirmou Carlos Alberto da Costa. “O que me foi dito lá é que eles iam para receber dinheiro.” Youssef manteve dois escritórios em São Paulo até 2013. Em um deles, no bairro dos Jardins, ficava a GFD Investimentos, empresa que emitia notas fiscais para contratos supostamente frios com grandes empreiteiras do País, para ocultar propina paga no esquema da Petrobrás. Na avenida São Gabriel, no bairro do Itaim Bibi, ficava outro escritório, onde o doleiro dava expediente e recebia políticos e empreiteiros. Leia mais no Estadão.

Julia Affonso, Fausto Macedo e Ricardo Brandt, Estadão
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