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Vereador Edvaldo Brito (PTB) 30 de maio de 2015 | 08:10

Malogra proposta de fusão entre DEM e PTB

brasil

O prazo para democratas e petebistas anunciarem a fusão vence amanhã, último dia do mês de maio, mas o anúncio será o de que os diálogos foram encerrados e cada um tocará suas vidas da sua maneira.A discussão da união do DEM com o PTB, iniciada em março deste ano, chegou ao fim com um resultado amargo para partidários de ambas às legendas que enxergavam um fortalecimento da nova sigla no Congresso Nacional e, consequentemente, nas eleições de 2016 e 2018.Entre os beneficiados estaria o prefeito de Salvador e um dos principais articuladores da fusão, ACM Neto (DEM). O democrata participou ativamente dos diálogos, mas deixou a mesa de negociação antes mesmo de se esgotar todas as possibilidades. ACM Neto chegou a embarcar para Brasília anteontem, mas trouxe na bagagem a notícia do fim das conversas.No meio da semana, o gestor soteropolitano chegou a admitir que o ponto fundamental para que a fusão acontecesse era saber se seria possível estabelecer um modelo de governança nacional que garantia a integração dos dois partidos. Na prática, os democratas queriam permanecer na oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff (PT). A falta de entendimento, inclusive nas nomeações para os comandos dos diretórios nos estados, gerou insatisfações em ambas as partes.O vereador de Salvador Edvaldo Brito (PTB), que junto com o deputado federal Antonio Brito (PTB), seu filho, e com o presidente estadual do PTB, o prefeito de Sapeaçu Jonival Lucas, declararam ser contra a fusão e ameaçaram deixar o partido, disse à Tribuna que “só tenho a louvar a forma como os dois partidos entenderam a impossibilidade da união”. Leia mais na Tribuna da Bahia.

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