26 de abril de 2015 | 11:15

Dilma nos EUA precisa pôr fim a pendências, avalia Amcham

mundo

É grande a expectativa de empresários e da Câmara Americana de Comércio (Amcham) com a viagem da presidente Dilma Rousseff aos Estados Unidos. Marcada para o dia 30 de junho, a visita oficial da presidente brasileira traz a perspectiva de pôr um fim a pendências em vários acordos entre Brasil e EUA e ainda de abrir um diálogo de cooperação sobre outros temas, segundo o presidente da Amcham, Gabriel Rico.Rico afirma que há acordos entre os dois países que já foram assinados, mas não ratificados pelo Congresso Nacional. Alguns datam de 2010, como é o caso do Acordo de Cooperação de Defesa (DCA) e o General Security of Military Information Agreement (GSMIA), quando a presidente nem tinha assumido o comando do país.Outros acordos, diz o presidente da Amcham, já expiraram. É o caso de um acordo na área de previdência, que trata das contribuições previdenciárias feitas pelo trabalhador brasileiro que mora nos Estados Unidos e do trabalhador americano que reside no Brasil. É o caso também do acordo Open Skies, que flexibiliza a atuação de companhias aéreas estrangeiras no Brasil e de brasileiras nos Estados Unidos, segundo o presidente da Amcham.Rico afirma que a expectativa do empresariado também compreende o estabelecimento de novos acordos. Um deles, o PPH (Patent Prosecution Highway), agilizaria o registro de patentes no Brasil, aumentando a atratividade do País para o desenvolvimento de tecnologias e produtos. “O Brasil deveria negociar o PPH com os Estados Unidos, prioritariamente, mas também com outros países importantes, como a Alemanha, Japão, Coreia do Sul, o que levaria para uma redução substancial no tempo do registro de patentes no Brasil”, diz o executivo. Outro acordo esperado, o Global Entry, facilitaria a entrada de viajantes frequentes nos dois países. Esse acordo beneficiaria tanto executivos e empresários brasileiros quanto americanos. Este “fast track” para viajantes, os EUA já têm com Holanda, Coreia do Sul, México e Panamá, segundo a câmara.

Agência Estado
Comentários