Foto: Divulgação/Secom/Arquivo
Rui Costa, o governador 16 de abril de 2015 | 11:24

Com agenda “alucinante”, Rui se afasta sutilmente do PT

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O governador Rui Costa (PT) recebeu recomendação de gente que entende de comunicação para evitar associar sua imagem à do PT. Ou melhor, para buscar se distanciar, no que puder, do seu partido.

Ele teria obtido a informação de que, por causa da crise geral no país (econômica, social e moral), o moral de governantes, de maneira geral, puxado pela presidente Dilma Rousseff (PT), tem ido para o ralo.

A queda não depende da relação direta com a presidente, mas se aprofunda nos casos de gestores naturalmente ligados a ela e ao PT, como o próprio governador baiano.

Por isso, o melhor é caminhar à distância de polêmicas partidárias, reforçando o lado de gestor. É o que Rui tem feito. Sua agenda de atos na capital e visitas ao interior tem sido definida por assessores como “alucinante”.

Num momento de falta de dinheiro e perspectivas, ficar próximo ao povo é o melhor que o governante tem a fazer, ensina um aliado do governador com ar professoral.

E tudo indica que as ações têm repercutido positivamente para o governador. Políticos próximos a Rui, principalmente deputados do governo, têm dito que, pelo menos no interior, sua popularidade está inalterada.

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