01 de abril de 2015 | 19:30

Canal do Sertão vai beneficiar mais de 1 milhão de baianos

bahia

O titular da secretaria de Infraestrutura Hídrica e Saneamento, Cássio Peixoto, apresentou nesta quinta-feira (01) à Comissão de Meio Ambiente Seca e Recursos Hídricos da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), o planejamento e metas da pasta para o período 2015-2018. O secretário lembrou a construção do Canal do Sertão, que visa beneficiar a população do semiárido da Bahia, oferecendo água para o abastecimento humano, indústria, setor de mineração e dessendentação do rebanho. Outra proposta do governador Rui Costa, apresentada aos deputados, propõe levar água para consumo e produção a todos os 534 assentamentos rurais da Bahia. “Estas obras vão mudar a realidade do semiárido e da população dos assentamentos baianos que não possuem água de qualidade e há muito tempo esperam pela realização deste sonho. Serão muitas comunidades envolvidas e temos certeza que obras deste porte levarão esperança de dias melhores a essa população”, afirma Marcelino Galo, vice-presidente do colegiado. Inicialmente serão trabalhados 118 assentamentos, sendo 44 destes com obras já construídas e 4 em andamento. Até o final do ano, a proposta é atender todos os 118 restantes. Parte deste investimento virá através da garantia do recurso de R$ 17 milhões que o Ministério do Interior irá repassar para que seja firmado um convênio entre o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra), Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Companhia de Engenharia e Recursos Hídricos da Bahia ( Cerb). O convênio já foi assinado no dia 11 de março deste ano. Orçado em R$ 5,5 bi, o Canal do Sertão Baiano visa solucionar o problema de abastecimento humano e animal, além de impulsionar o desenvolvimento regional. A ideia é reduzir de 250 km para 70 km de extensão, o que irá gerar uma economia de R$ 900 milhões que será investido em energia eólica diminuindo, dessa forma, o impacto sobre os custos e sobre o ambiente. O canal vai beneficiar 44 municípios do semiárido baiano, atendendo até 2050 cerca de 1.200.000 pessoas.

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