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27 de abril de 2015 | 10:11

29 políticos baianos ainda têm os mandados ameaçados pela Justiça

bahia

A proximidade das preparações internas para as eleições municipais de 2016 deve chamar a atenção dos potenciais candidatos sobre a necessidade de inovarem nas estratégias de campanha, sem cometerem ilícitos eleitorais que podem impedi-los de cumprirem até o fim, no caso dos eleitos, os seus mandatos de prefeitos, vice-prefeitos e parlamentares nas Câmaras de Vereadores. Comprar votos ou exceder nos recursos a fim de se favorecer eleitoralmente pode custar caro a muitos pleiteantes, junto à Justiça Eleitoral. Pelo menos esse é o recado, diante dos prejuízos sofridos por muitos políticos na Bahia. Conforme levantamento da Tribuna junto ao Tribunal Regional Eleitoral (TRE), cerca de 90 autoridades, envolvendo prefeitos, vice-prefeitos e vereadores tiveram os mandatos cassados, nos últimos dez anos, no estado. Os motivos foram captação irregular de sufrágios (compra de voto) e abuso de poder econômico.Segundo informações do Tribunal, atualmente existem 29 processos de cassação pendentes de julgamento, referentes às eleições de 2012 e 2014, sendo que, destes, três serão apreciados na pauta desta segunda-feira (27). A reportagem identificou na ordem do dia processos envolvendo a prefeita e o vice-prefeito do município de Coaraci, Josefina Maria Castro e Ivan Sérgio Lordello Fraife e três candidatos a vereadores em 2012, da cidade de Cristópolis. Há quase duas décadas a lei busca reprimir atos ilícitos nas eleições, sob pena de multa e cassação do registro ou do diploma, mas no interior baiano ainda é comum que candidatos ofereçam algo em troca do voto. Cidades como Castro Alves, Capim Grosso, Ipacaetá, Sátiro Dias e Marcionílio Souza passaram por mais de uma decisão de perda de mandatos de seus representantes nos últimos anos. Em todas elas, autoridades sofreram acusação por terem sido eleitas com compras comprovadas de sufrágios. Leia mais na Tribuna da Bahia.

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