Foto: Reprodução/Facebook
Vereador Kiki Bispo (PTN) 05 de março de 2015 | 09:10

Bancada do PTN deve seguir independente na Câmara

salvador

Pouco mais de um mês após o início dos trabalhos legislativos na Câmara de Salvador, está praticamente comprometida a aliança que o PTN tinha feito com a oposição na Casa, ainda que a legenda estadual tenha se unido ao governador Rui Costa (PT). Os vereadores petenistas vinham anunciando a insatisfação com o tratamento dado pela oposição, principalmente sob a nova liderança, nas mãos do vereador petista Luiz Carlos Suíca. Agora, já fortalecem a ideia de seguirem um rumo independente na Casa, conforme afirmou o vereador Kiki Bispo, primeiro secretário da Mesa Diretora. As rusgas entre o PTN e a bancada oposicionista começaram logo no início dos trabalhos legislativos, no dia 02 de fevereiro. Segundo Kiki Bispo, a primeira percepção de que os petenistas estariam sendo excluídos se deu quando ocorreu a reunião para indicar a liderança da oposição. “Não fomos avisados nem convidados. Já havia um pacote pronto (paras indicar Suíca), e não fomos consultados”, destacou o vereador. Em seguida, vieram as reuniões para as indicações das comissões permanentes. “Também fomos excluídos desse processo. Somos o segundo maior partido da Casa, tivemos, no biênio passado a presidência da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) e de Orçamento e Finanças. Fomos surpreendidos com as duas comissões principais”, disse. Apenas o líder do PTN na Casa, Toinho Carolino, ficou como membro da Comissão de Educação. “E não foi por indicação da oposição. Foi entendimento que o partido buscou junto com os pares e os colegas. Tudo tende que seja uma posição de independência mesmo”, afirmou à Tribuna. Embora ventilado nos bastidores, ele descarta uma reaproximação com Neto, cuja separação foi marcada por críticas ao alcaide logo no início das atividades.

Tribuna da Bahia
Comentários