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05 de março de 2015 | 08:30

Quatro diretores são exonerados do Hospital Roberto Santos

bahia

Quatro diretores do Hospital Geral Roberto Santos (HGRS) foram exonerados dos seus cargos ontem. A decisão, publicada no Diário Oficial do Estado, ocorreu dois dias depois de o CORREIO denunciar que um cadáver havia sido deixado em um banheiro utilizado por pacientes da emergência da unidade, na segunda-feira.A reportagem também mostrou a superlotação, os corredores lotados de macas e a condição subumana que pacientes são submetidos, alguns deles enfrentando dias inteiros dormindo em cadeiras plásticas. Enquanto isso, a Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) se recusa a informar a causa da morte e a identidade do cadáver do banheiro, sob a alegação de que as informações do prontuário médico são protegidas por lei — ainda que comumente o órgão forneça à imprensa informações sobre estados de saúde e procedimentos em pacientes.Em nota, a Sesab garantiu que “a substituição da diretoria do HGRS é parte do processo de transição iniciado em janeiro, quando o secretário da Saúde, Fábio Vilas-Boas, tomou posse, com o objetivo de reestruturar a gestão da unidade de saúde, que será focada no tripé assistência, pesquisa e ensino”. Entre os exonerados está a diretora-geral Delvone Freire Gil Almeida, substituída pelo nefrologista Antônio Raimundo Pinto de Almeida, professor da Faculdade de Medicina da Ufba.O diretor médico da unidade, Miguel Andrade Mota, também foi demitido, sendo substituído por Hugo da Costa Ribeiro Junior, especialista na área de nutrologia pediátrica. Também foi exonerada a diretora financeira, Jusçara França da Silva Dantas. Para o lugar dela, foi nomeada Rute Nunes Oliveira Queiroz. A quarta e última substituição foi na direção de Engenharia Clínica. Saiu o então diretor Gilson da Mota Machado Junior e entrou em seu lugar Dulce de Carvalho Guedes.Dos quatro nomes anunciados, um deles já havia sido citado pelo secretário Fábio Vilas-Boas, na segunda-feira, em seu perfil do Facebook. “Estou trazendo o professor Antonio Raimundo Pinto de Almeida para realizar pesquisas no hospital e desta forma angariar mais recursos para a unidade. Trabalharemos com o tripé: assistência, ensino e pesquisa”, postou. Leia mais no Correio*

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