25 abril 2024
À edição de hoje do jornal A Tarde, o novo secretário de Saúde do Estado, Fábio Villas Boas, revela porque o serviço de regulação do setor na Bahia é um caos, com suas longas filas de espera para atendimento muitas vezes vencidas pela morte.
O sistema que deveria, com a máxima agilidade possível, identificar vagas para atendimento aos pacientes que, em geral, em estado crítico, procuram assistência na rede pública, simplesmente é feito por telefone e fax. Isto mesmo: telefone e fax.
Algo que a imprensa não se preocupou em revelar nos oito anos em que o secretário Jorge Solla comandou a Saúde da Bahia como um Imperador, respondendo, sempre “cheio de razão”, às críticas que se dirigiam a um setor que, como constata de dentro seu sucessor, não funciona.
Com instrumentos como telefone e fax, Villas Boas admite que fica difícil controlar vagas e ambulâncias. Além de estar trazendo de Brasília um funcionário de carreira do Estado que estava emprestado ao Ministério da Saúde para reorganizar o setor, ele vai tomar outra providência: informatizar a regulação.
Pois é, foram necessários oito anos – isso mesmo, oito anos – e uma mudança de secretário para que a Bahia pudesse descobrir porque um serviço da máxima urgência é prestado com a mínima qualidade para o cidadão.