02 de dezembro de 2014 | 17:15

Moradores de Ilha de Maré discutem a realidade local em Oficina do Plano Salvador 500

salvador

A Prefeitura do Salvador realizou na manhã de ontem (1º) a Oficina de Bairros da Ilha de Maré. O evento aconteceu na Escola Municipal Nossa Senhora das Candeias, em Praia Grande, e contou com a participação de mais de 60 moradores e lideranças locais, que discutiram os problemas e os pontos fortes da Ilha. Os resultados das Oficinas, que estão sendo realizadas em todas as regiões do município, servirão de subsídio para a elaboração do Plano Salvador 500 – lançado neste ano pela Prefeitura para traçar diretrizes e metas para o desenvolvimento da cidade até 2049. Para o morador Renato Neves de Paula, produtor cultural, a Oficina representou uma oportunidade importante para a população falar do lugar onde mora. “Foi um trabalho muito eficiente. Todos tiveram a oportunidade falar, dar nossas opiniões, mostrar as necessidades locais e as nossas expectativas”, disse. Berilho dos Santos Neves, morador de Praia Grande, também apoiou a iniciativa da Prefeitura. “Falamos tudo daqui, o que precisa, o que está bom, o que está ruim. É um trabalho que tem que continuar”, afirmou. Os coordenadores do Plano Salvador 500, Silvio Pinheiro e Tânia Scofield, fazem uma avaliação muito positiva dos resultados das Oficinas. É uma iniciativa inovadora em Salvador e que vem conseguindo importante participação da população – um dos mais destacados pilares do Salvador 500″, diz Pinheiro. Tânia Scofield lembra que “as Oficinas de Bairros estão gerando uma base de dados e informações muito rica e fundamental para a construção do planejamento urbano, social e econômico proposto pelo Plano Salvador 500”. Estão previstas ainda mais cinco Oficinas de Bairros: na Liberdade, nesta quarta-feira (3), em Tancredo Neves e em Cajazeiras, no sábado (6), e na próxima semana em São Caetano e Valéria. Esses eventos fecham o 1º ciclo de discussões públicas do Plano, que soma uma audiência e 17 Oficinas. Estão previstos ainda novos trabalhos de discussão nos bairros, além de fóruns e audiências públicas.

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