17 de dezembro de 2014 | 10:29

Ações da Petrobras sobem após seis quedas, mas recuperação está longe

economia

Após perder praticamente um quarto do seu valor de mercado em seis quedas consecutivas na Bolsa, a Petrobras fechou em alta no pregão da terça-feira (16). Mas o dia foi de forte instabilidade e, pelo segundo dia consecutivo, a negociação dos papéis chegou a ser interrompida para realização de leilão, uma forma de esfriar as oscilações. Se na segunda o motivo foi a forte queda causada sobretudo pelo adiamento na divulgação do seu balanço, ontem a intervenção foi provocada por uma alta súbita ainda pela manhã, quando os papéis subiram mais 10% em relação ao seu valor de abertura. No encerramento do pregão, os papéis preferenciais (PN, sem voto) subiram 2,18%, cotados a R$ 9,38, enquanto as ordinárias (ON, com direito a voto) subiram 2,11%, a R$ 8,70. Com a instabilidade da petrolífera, o índice de referência da Bolsa brasileira, o Ibovespa, também operou volátil, mas acabou fechando com variação nula (- 0,02%) aos 47.007 pontos. As principais notícias que influenciaram o pregão foram a turbulência provocada pelo aumento de 10,5% para 17% dos juros na Rússia, ontem, e dados fracos sobre a atividade chinesa, que acabaram prejudicando as commodities e esvaziando o fluxo de investidores para países emergentes como o Brasil.

Correio*
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