Foto: Emerson Nunes - Arquivo Política Livre
Governador eleito, Rui Costa (PT) 01 de novembro de 2014 | 08:25

Fusão da Casa Civil com Relações Institucionais é dada como certa

bahia

O anúncio de redução de secretarias no futuro governo de Rui Costa (PT) movimentou a bolsa de apostas no Palácio de Ondina. No topo das especulações que ganharam mais força nos corredores e gabinetes do CAB, dá-se como certa a fusão da Casa Civil com a área de Relações Institucionais e a extinção de pastas criadas para aplacar a sanha de partidos da base aliada por espaços no alto escalão do estado. A lista inclui Administração Penitenciária, Integração Regional e Portos, que deverão se tornar superintendências ligadas, respectivamente, às secretarias de Justiça, Infraestrutura e Indústria, Comércio e Mineração. O corte de algo entre 20% e 30% dos cargos comissionados também já é esperado para os primeiros meses de 2015. Sobretudo, após recentes declarações de Rui Costa à imprensa. Em todas elas, o futuro chefe deixou claro que enxugar o custo da máquina pública não é capricho de gestor, é necessidade. Completa a lista de alvos de intensa especulação a Secretaria de Comunicação Social (Secom). No caso, a fonte do ti-ti-ti é o próprio governador eleito. Na chefia da Casa Civil, Rui Costa escondia o descontentamento com a área apenas do público externo. Internamente, a conversa era diferente. Para Rui, o governo pecou na estratégia de comunicação, ao concentrar a publicidade na capital, em detrimento do interior. Em especial, na divulgação de obras fora do eixo de influência de Salvador. Agora, planeja mudanças profundas no modelo da Secom.

Jairo Costa Junior, Correio*
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