Foto: A Tarde
20 de outubro de 2014 | 07:33

Imbassahy prevê “fim melancólico” para o governo de Dilma

bahia

Confiante na derrocada do PT frente ao candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, o deputado tucano Antônio Imbassahy, líder do partido na Câmara Federal, afirmou que as forças de oposição na Bahia se converteram em uma força que transpassa as formações partidárias. Para o cacique do PSDB baiano, o senador mineiro dará uma atenção especial ao estado, numa eventual vitória, e será o “presidente do Nordeste brasileiro”. Em entrevista exclusiva à Tribuna, Imbassahy diz que o novo governador Rui Costa (PT) terá uma atenção especial de Aécio, “principalmente para tocar obras que já foram anunciadas e não acontecem”, por ter “muita coisa parada na Bahia”. Ele lembrou ainda do relacionamento político entre o então governador de Minas com o prefeito à época de Belo Horizonte, Fernando Pimentel (PT), que não atrapalhou o desenvolvimento da capital mineira. Questionado sobre o estabelecimento de metas para o segundo turno, se conseguirão aumentar a votação do presidenciável do PSDB para 40% do eleitorado baiano, Imbassahy desconversou e citou a redefinição das estratégias de campanha, com a reorganização dos 32 polos regionais do estado. O tucano minimizou também a informação de que teria havido pouca mobilização dos aliados na primeira fase do pleito. Para ele, o que houve foi “um ou outro candidato a deputado que pode ter tido pressão de lideranças do interior, no sentido de não fazer a campanha” do tucano. Para ele, o Bolsa Família tem mais peso no Nordeste que em outras regiões do país, mas que “a proposta não é acabá-lo, mas mantê-lo e aprimorá-lo”. Reeleito no último dia 5, Imbassahy será um dos principais interlocutores de um possível governo do PSDB. Para ele, o objetivo será ajudar o estado e os baianos. Confira a entrevista completa no Tribuna.

Osvaldo Lyra, Tribuna
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