Foto: Agência Senado
Presidente nacional do DEM, José Agripino Maia 30 de outubro de 2014 | 10:17

DEM prepara mudanças depois de registrar queda

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Fundado em 1985 ainda como PFL, o Partido Democratas (DEM), que registrou quedas nas últimas eleições, busca alguns lampejos para andar por novos caminhos a partir de 2015.  O recado de mudanças, dado pelo prefeito ACM Neto, uma das principais lideranças da sigla ecoou nos quatro cantos e aumentam as especulações sobre qual o destino a seguir. O democrata, inclusive, falou em fusão no dia da eleição (26), mas frisou ainda não saber com qual sigla seria feita esse processo. Com alinhamentos mais próximos ao PSDB, a uma ala do PMDB e ligação com alguns nanicos que mudam de aliança, conforme a conjuntura, o DEM vai avaliar o rumo a tomar a partir de novembro. Na Bahia, lideranças do partido acreditam que ocorrerão reformas, mas não arriscam quais. A perspectiva é que aconteçam conforme a onda de alterações no sistema político, a ser discutido pelo Congresso Nacional.
O presidente nacional do DEM, José Agripino Maia, confirma que haverá uma conversa. “Vamos discutir todas as propostas, sem nenhum açodamento”, disse à revista Veja. A perspectiva de avaliação é certa já que a sigla saiu menor do processo eleitoral, diminuindo de 28 para 22 deputados. A legenda também ficou sem eleger governadores pela primeira vez. Em 2010 haviam sido dois, sendo que um deles, Raimundo Colombo (SC), migrou para o PSD durante o mandato e conquistou a reeleição pela nova sigla. No meio da política nacional especula-se que na opção de unir-se ao PSDB, o DEM pode perder a força e caso a escolha seja por somar-se a partidos nanicos, a legenda tem mais chances de preservar seus princípios. Leia mais no Tribuna.

Lilian Machado, Tribuna
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