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Marcos Mendes, candidato ao Governo do Estado pelo PSOL 01 de setembro de 2014 | 08:37

Mendes acredita que a eleição na Bahia só será decidida no 2º turno

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Crítico feroz das gestões e dos adversários do DEM e do PT, Marcos Mendes, postulante ao Palácio de Ondina, acredita que a campanha poderá ter reviravolta, pois a população ainda não conhece as reais alternativas de poder no estado. O candidato do PSOL é contrário à forma como as pesquisas de intenção de voto são feitas e defende uma mudança no modo de condução das políticas públicas. Mendes diz ainda que não acredita que Marina Silva (PSB) seja o viés de novidade da política e aponta Luciana Genro (PSOL) como a solução daquilo que classificou de “velha política brasileira”.

Tribuna da Bahia – Como avalia a campanha até agora? Há favoritos na disputa pelo governo?

Marcos Mendes – Eu estive em uma caminhada no extremo norte da Bahia e queria entender como esses institutos estão fazendo as pesquisas de campanhas eleitorais. Tanto em Juazeiro, como Campo Formoso, Senhor do Bonfim, a gente vê que existe um número grande de pessoas desencantadas com a política e o que tenho visto é que o povo não quer nem o passado, representado por Paulo Souto (DEM), e nem o presente como está representado pelo PT e por Rui. Muitas pessoas estão com a ideia de voto nulo e não votar, não saber o que vai fazer… Depois do debate da Band Bahia, as pessoas começaram a declarar voto em nós. Queria, inclusive, fazer uma crítica ao sistema de comunicação do nosso estado, pois muita gente no interior não tem acesso à programação estadual das afiliadas de tevê, pois elas não chegam, não tem irradiação de sinal, acho isso um absurdo. A população ainda não conhece os postulantes. Quando eu for governador, vou lutar pela propagação das informações e da programação local para a população se informar. Voltando à campanha, percebemos que as pessoas estão soltas, desencantadas… Muita gente só participa de reuniões, só apertam nossa mão e nos recepcionam, só porque somos do PSOL. Eles dizem que se fosse de outros partidos não nos recepcionariam. E outra, acho que há um direcionamento das pesquisas, pois tem muitas pessoas que dizem que votam para não perder o voto. Essa forma como as pesquisas, que sou contra, são feitas, com poucos números de entrevistados, não dá a dimensão da Bahia. Afirmo que mais de 80% dos eleitores não sabem ainda em quem eles vão votar. Com isso temos grande confiança do nosso crescimento de campanha. Leia a entrevista completa no Tribuna.

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