14 de setembro de 2014 | 07:15

Dilma usa eventos em Minas Gerais para criticar Marina

brasil

Em seu segundo e último ato de campanha em Minas Gerais neste sábado, a presidente Dilma Rousseff, candidata à reeleição, exaltou aos jovens presentes no marco zero da Lagoa da Pampulha o candidato ao governo do Estado pelo PT, Fernando Pimentel, mas, sem citar nomes, seguiu criticando a presidenciável Marina Silva (PSB). “Eu confio na eleição de Pimentel em Minas, porque ninguém consegue mudar o rumo do País sem parceiros. Um time significa ter aquelas pessoas que você tem certeza de que não arregam, que não vacilam, que não mudam de opinião, não pensam uma coisa de manhã e outra coisa de tarde”, afirmou, referindo-se a Marina. “Time que joga junto é time que tem convicção.” A presidente disse que tem a obrigação de defender o que foi conquistado pelo seu governo. “A partir daí, você vai conquistar mais. Mas você não pode conquistar mais perdendo o que já foi feito. Não se pode fazer isso”, ressaltou. Ela assumiu um compromisso de universalizar a banda larga de internet no País. “Eu não assumo compromisso que eu não vou lutar para eu fazer”, declarou, após explicar a importância da aprovação do marco civil da internet. Pela manhã, Dilma havia participado de ato público com representantes dos movimentos negros em Nova Lima, região metropolitana de Belo Horizonte – e também criticara Marina. Sem citar nominalmente a socialista, Dilma alfinetou Marina. “O presidente da República sofre pressão 24 horas por dia. Se a pessoa não quer ser pressionada, não quer ser criticada, não quer que falem dela, não pode ser presidente da República”, declarou, ressaltando ainda que “o presidente não pode mudar de posição de cinco em cinco minutos” nem pode “vacilar diante de twitter”, em referência à mudança no plano de governo da adversária em relação ao casamento gay, adotada após críticas no microblog feitas pelo pastor Silas Malafaia.

Suzana Inhesta e Marcelo Portela, Agência Estado
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