02 de setembro de 2014 | 19:31

Ao lado de FHC, Aécio sobe o tom com relação a Marina

brasil

O candidato do PSDB à Presidência da República, Aécio Neves, subiu nesta terça-feira o tom contra a adversária do PSB, Marina Silva, alçada à cabeça de chapa após a morte do ex-governador Eduardo Campos, e que já ultrapassou sua candidatura nas mais recentes pesquisas de intenção de voto. Ao lado do ex-presidente tucano Fernando Henrique Cardoso e de outras lideranças, Aécio voltou a falar da confiança de que estará na disputa do segundo turno, classificando a candidatura Marina de “metamorfose ambulante”. Em coletiva no comitê de campanha em São Paulo, Aécio disse que o improviso não é o melhor conselheiro. “De um lado temos um governo que reage aos índices de pesquisa, alterando suas convicções com certo desespero, o que não é bom. De outro lado o que vejo é uma candidatura que mais se assemelha a uma metamorfose ambulante, que altera suas convicções ao sabor das circunstâncias.” Nas críticas a Marina, o presidenciável tucano a acusou de plagiar, no capítulo dos Direitos Humanos de seu programa de governo, lançado na semana passada, o texto do Programa Nacional de Direitos Humanos (PNDH) de 2002, do governo de Fernando Henrique Cardoso. “O capítulo do programa de Marina é uma cópia exata do PNDH de FHC, ela poderia ter pelo menos dado crédito aos autores verdadeiros da proposta e a FHC”, cobrou. Além de Marina, Aécio voltou a criticar a adversária do PT, presidente Dilma Rousseff, dizendo, mais uma vez, que sua candidatura fracassou e que está convencido de que Dilma vai perder essas eleições. E justificou que isso vai ocorrer porque “o governo do PT vai entregar o País em condições piores, com inflação e juros em alta, recessão e crise de confiança”. E defendeu o seu pleito: “Somos a candidatura mais consistente, temos um grande time, uma verdadeira seleção para realizar um projeto de País, que não pode ser feito na base de improvisos.”

Elizabeth Lopes e Pedro Venceslau, Agência Estado
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