Foto: Wilson Dias/Agência Brasil
presidenta Dilma Rousseff e o primeiro-ministro do Japão, Shinzo Abe, durante cerimônia de assinatura de atos, no Palácio do Planalto 01 de agosto de 2014 | 15:15

Primeiro-ministro do Japão destaca papel do Brasil na relação com América Latina

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A presidenta Dilma Rousseff e o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, disseram hoje (1º), após reunião no Palácio do Planalto, que pretendem elevar ao nível de parceria estratégica global as relações diplomáticas entre os dois países, intensificando os contatos de alto nível políticos e econômicos. “Examinamos a trajetória do comércio bilateral que ultrapassou em 2013 a casa dos US$ 15 bilhões e reafirmamos nossa firme determinação de apoiar sua ampliação e diversificação, sobretudo do lado das exportações brasileiras, ainda muito concentradas em produtos básicos”, disse a anfitriã. Abe lembrou que o Brasil abriga a maior comunidade nipônica fora do Japão e destacou que o país é “potência-chave” no relacionamento com a América Latina. A relação entre os países completará 120 anos em 2015. Segundo o primeiro-ministro, o mercado brasileiro oferece grandes oportunidades de investimentos e as companhias japonesas veem isso como muita expectativa. Por fim, frisou que os dois países compartilham princípios como a democracia, preservação do meio ambiente e a defesa da reforma do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU). A presidenta Dilma disse que pediu ao primeiro-ministro a suspensão do embargo à carne bovina brasileira termoprocessada e agradeceu a abertura do mercado japonês, em 2013, para a carne suína de Santa Catarina. A presidenta relatou que, durante a reunião com o chefe de Governo do Japão, ambos reconheceram a crescente importância do papel da segurança cibernética na agenda global e destacaram o papel da ONU na resolução de conflitos internacionais. Os dois reforçaram à imprensa a importância a reforma da organização, incluindo a reestruturação do Conselho de Segurança. Leia mais na Agência Brasil.

Danilo Macedo e Yara Aquino, Agência Brasil
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