Foto: Marcello Casal / Agência Brasil
Candidata do PSB à Presidência da República, Marina Silva 31 de agosto de 2014 | 07:45

Campanha de Marina divulga errata sobre capítulo ‘LGBT’

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A coordenação da campanha da candidata do PSB à presidência da República Marina Silva informou que há dois erros no programa de governo divulgado nesta sexta-feira, dia 31. Uma modificação substancial foi feita no capítulo “LGBT” e a nova versão é mais genérica do que a original. Outro objeto de mudança foi uma referência ao desenvolvimento da energia nuclear. Na página 216 do capítulo LGBT do programa de governo divulgado na sexta consta que a candidata propõe “apoiar propostas em defesa do casamento civil igualitário”, uma referência à “aprovação dos projetos de lei e da emenda constitucional em tramitação, que garantem o direito ao casamento igualitário na Constituição e no Código Civil.” A correção da coordenação da campanha é mais genérica: “Garantir os direitos oriundos da união civil entre pessoas do mesmo sexo.” Na página 215 do programa anunciado por Marina em São Paulo há uma linguagem mais incisiva do que nova versão. “Ainda que tenhamos dificuldade para admitir, vivemos em uma sociedade sexista, heteronormativa e excludente em relação às diferenças.” O texto destaca em seguida que “os direitos humanos e a dignidade das pessoas são constantemente violados e guiados, sobretudo, pela cultura hegemônica de grupos majoritários (brancos, heterossexuais, homens, etc.) E ainda ressalta que “uma sociedade em que somente a maioria – seus valores, tabus e interesses – é atendida pelo poder político, enquanto minorias sociais e sexuais silenciam, não pode ser considerada democrática.” A nova redação do tema ficou assim: “Ainda que tenhamos dificuldade para admitir, vivemos em uma sociedade que tem muita dificuldade de lidar com as diferenças de visão de mundo, de forma de viver e de escolhas feitas em cada área da vida. Essa dificuldade chega a assumir formas agressivas e sem amparo em qualquer princípio que remeta a relações pacíficas, democráticas e fraternas entre as pessoas.”

Ricardo Leopoldo, Agência Estado
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