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Debate sobre violência contra a mulher, realizado ontem com candidatos ao governo na Defensoria Pública 22 de julho de 2014 | 07:42

Souto e Lídice criticam nova ausência de Rui em debate

salvador

A ausência de Rui Costa (PT) no debate sobre violência contra a mulher, realizado ontem com candidatos ao governo na Defensoria Pública, fez com que o petista se tornasse novamente alvo de críticas dos concorrentes ao Palácio de Ondina. Rui já havia se ausentado do primeiro debate entre candidatos, promovido, na sexta-feira passada, pela Universidade Federal da Bahia (Ufba), para discutir propostas voltadas à segurança pública no estado. “É preciso ter coragem para enfrentar este problema e o candidato do atual governador, mais uma vez, se ausentou de um debate sobre a violência, numa clara demonstração de incapacidade de tratar uma questão que aflige diretamente a vida de baianas e baianos”, disse o candidato do DEM, Paulo Souto. “A estratégia de marketing (de Rui) vai de encontro a princípios políticos e ideológicos, da luta de amigas do PT que vejo aqui”, afirmou a candidata do PSB, Lídice da Mata, ao se referir à ausência do petista. Segundo a assessoria de Rui, o candidato não foi ao debate porque já havia marcado uma entrevista à rádio Band News, também na manhã de ontem. O candidato do Psol, Marcos Mendes, também não foi ao evento, mas mandou como representante a candidata a deputada federal Zilmar Alverita – o que motivou queixas por parte de coordenadores de campanha de candidatos. Já Rogério Da Luz (PRTB) e Renata Mallet (PSTU) compareceram ao evento, promovido pela Rede de Atenção às Mulheres em Situação de Violência. No debate, a Rede expôs dados da violência à mulher na Bahia. Segundo o último relatório do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada, a Bahia ocupou, em 21013, o segundo lugar no ranking nacional de homicídios de mulheres, com taxa de 9,08 assassinatos a cada 100 mil habitantes. A Bahia está atrás apenas do Espírito Santo, com taxa de 11,24. Na ocasião, a Rede entregou aos candidatos um documento com 10 propostas de políticas públicas para conter a violência contra mulheres.

Alexandre Galvão, Correio *
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