31 de julho de 2014 | 20:15

Sebrae defende política pública para o carnaval e fim da informalidade no setor

brasil

A criação de uma política pública para o carnaval é muito positiva, “porque é um grande evento, que mobiliza o país inteiro”, na avaliação da coordenadora da Área de Economia Criativa do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas no estado do Rio de Janeiro (Sebrae/RJ), Heliana Marinho. O Sebrae-RJ é um dos organizadores da primeira feira exclusiva sobre carnaval (Carnavália) e do 1º Encontro Nacional do Carnaval, que ocorrem a partir de hoje (31), no Centro de Convenções Sul América, na capital fluminense. Segundo Heliana, a cadeia produtiva do carnaval, principalmente no Rio de Janeiro, tem atividades integradas, “que precisam ser observadas com olhar de mercado”. Falta ao setor, por exemplo, organizar e sistematizar informações sobre quanto os profissionais do carnaval ganham, o que eles precisam para trabalhar, as condições de formalização, entre outros fatores, como ocorre em setores como turismo, hotelaria e gastronomia. A coordenadora destacou a necessidade de qualificação dos trabalhadores do setor, que tem 80% da mão de obra empregada de maneira informal. “Precisam ser orientados para a formalização”. Segundo ela, por causa do impacto econômico do carnaval, a maioria desses trabalhadores pode ser formalizada como microempreendedores individuais (MEI). “Essa é também uma das bandeiras do carnaval no processo de relações de negócio dessa cadeia produtiva”. Leia mais na Agência Brasil.

Alana Gandra, Agência Brasil
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