13 de julho de 2014 | 19:18

Pesquisa mostra que 98% dos turistas recomendariam Rio

brasil

Pela terceira vez no Brasil, o alemão Marcel Krahe, de 26 anos, passou a Copa toda no Rio. Produtor da emissora pública alemã ZDF, ele se concentrou no Centro Internacional de Transmissão Fifa. Para a primeira folga, justamente na semifinal entre Brasil e Alemanha, escolheu a Fan Fest, na Praia de Copacabana. Mesmo antes do massacre, Krahe já estava extasiado. “Gosto muito do Brasil, do modo de vida, das pessoas, do clima. Sabia que a Copa aqui seria bem organizada. É diferente da Copa da Alemanha, claro, mas foi uma oportunidade, como será a Olimpíada, de o Brasil mostrar que mudou, que é um país com menos pobreza e mais investimentos”, disse Krahe, que voltará para Bonn com “lembranças para a vida toda”. A sensação é compartilhada não só por turistas, mas por comerciantes, empregados de hotéis, de bares e restaurantes: o saldo da Copa no Rio é positivo. Pesquisa encomendada pela prefeitura mostra que 98% dos turistas recomendariam o destino a familiares e amigos. Estima-se que a cidade tenha recebido 500 mil estrangeiros e 450 mil visitantes de outros Estados. “Nunca mais teremos um mês assim. Foram 30 dias com 100% de ocupação. O réveillon e o carnaval são diferentes, são quatro ou cinco dias. A Copa foi muito boa para o nosso negócio, o bairro, o Rio, pois projetou a imagem do brasileiro como alguém que sabe acolher”, comemora a diretora-geral do Copacabana Palace, Andrea Natal.

Roberta Pennafort, Agência Estado
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