30 de julho de 2014 | 19:45

Dilma nega tarifaço após as eleições e defende número de ministérios

brasil

Após a sabatina realizada na Confederação Nacional da Indústria (CNI) hoje (30), a presidenta Dilma Rousseff, candidata à reeleição, negou que depois das eleições haverá um aumento nas tarifas, apelidado de tarifaço. A candidata também rebateu críticas de outros candidatos de que seu governo tem um número excessivo de ministérios. “Eu acho essa história [de tarifaço] prima irmã da ‘tempestade perfeita’, do racionamento de energia e das profecias que não aconteceram,” disse Dilma, que considera que esse tipo de postura gera insegurança no país e pode levar as empresas a deixarem de investir no Brasil. Dilma justificou o aumento nas tarifas em alguns setores pela escassez de chuvas na Região Sudeste, o que levou a colocar as Usinas Termoelétricas em funcionamento e a reajustar as tarifas. Perguntada sobre as críticas de que há um número excessivo de ministérios em seu governo, Dilma citou algumas secretarias com status de ministério como as secretarias de Política para as Mulheres, a de Igualdade Racial, a de Direitos Humanos e o da Micro e Pequena Empresa, como necessárias para fortalecer segmentos específicos. Ela desafiou os candidatos a dizerem quais pastas deveriam ser extintas. “Eu gostaria muito de saber a sugestão concreta [dos concorrentes]. Querem acabar com o quê? O status de ministério da Secretaria das Mulheres permitiu o empoderamento das mulheres quando se trata da violência contra elas, de Direitos Humanos, dando respaldo à necessidade de combater à tortura, assim sucessivamente. Rigorosamente, elas não são um ministério no sentido orgânico da palavra, no tamanho, por exemplo, do Ministério da Fazenda, mas elas têm um motivo político de serem ministérios”, justificou. Leia mais na Agência Brasil.

Ivan Richard e Luciano Nascimento, Agência Brasil
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