Foto: Divulgação/Arquivo
José Rocha e César Borges 29 de julho de 2014 | 09:50

Como Borges e Zé Rocha impediram troca no Turismo

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A denúncia publicada na revista Veja desta semana sobre cobrança de propinas a empreiteiros por parlamentares do PR estaria entre as razões para o partido ter adiado a troca de seu comando na Bahia do deputado federal José Rocha, atual presidente estadual da agremiação, pelo colega João Bacelar. Este também teria sido o motivo porque o governo do Estado suspendeu a substituição do secretário estadual de Turismo Pedro Galvão por um indicado de Bacelar. Com base numa denúncia do ex-ministro dos Transportes César Borges, ex-presidente do PR baiano, à presidente Dilma Rousseff, a revista acusa Bacelar de ter cobrado propina de um empreiteiro que presta serviços ao Ministério. Pelas mãos do mesmo Borges, a denúncia teria ido parar, antes de ser publicada na revista, na mesa do governador Jaques Wagner (PT), que sustou a mudança na secretaria de Turismo. Por rejeitar a pressão dos parlamentares de seu próprio partido, o ministro foi obrigado a deixar a pasta dos Transporte para se abrigar na dos Portos. Uma fonte do governo estadual contou a este Política Livre que, ao tomar conhecimento de que Bacelar se movimentava para exigir a secretaria de Turismo, Borges e o deputado José Rocha se anteciparam e reproduziram a denúncia ao governador. Wagner, que afirma não se pautar por denúncias na imprensa, agiu de forma diferente desta vez. Afinal, não quer que nada dificulte a tentativa de fazer o sucessor. Quanto à troca no comando do PR na Bahia, por determinação da direção nacional, só deve ocorrer também depois das eleições.

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