Comandante da PM e SSP negam relação com prisão de Prisco

Em entrevista há pouco à rádio Sociedade da Bahia, o coronel Alfredo Castro, comandante geral da Polícia Militar baiana, fez um apelo à tropa para que evite retomar a greve encerrada ontem em protesto contra a prisão do líder do movimento, o vereador Soldado Prisco (PSDB), observando que a decisão foi “a nível de competência federal” não tendo nada a ver com o comando da PM nem com o governo estadual. Em entrevista à mesma rádio, o deputado estadual Capitão Tadeu (PSB) conclamou a retomada da greve até a libertação de Prisco. “Não há quebra de acordo. O governador Jaques Wagner foi claro, no acordo, assinado, inclusive, por mim. Eles têm consciência de estar respondendo a este processo”, disse o Coronel, referindo-se à greve de 2012, pela qual Prisco teria sido preso. A Secretaria da Segurança Pública (SSP) também distribuiu uma nota, assegurando o cumprimento de todos os itens do acordo firmado com as associações representativas da Polícia Militar (PM), quando do final da paralisação, no último dia 17 de abril. No texto, esclareceu ainda que não participou da operação de cumprimento do mandado de prisão do vereador de Salvador, Marco Prisco Caldas Machado. “A ação de prisão atendeu pedido do Ministério Público Federal e foi executada pela Polícia Federal. A decisão foi tomada pela Justiça Federal, no último dia 15 de abril, e se refere a diversos crimes praticados durante a greve realizada entre os dias 31 de janeiro e 10 de fevereiro de 2012. A SSP informa ainda que não foi solicitada a reclusão de Marco Prisco em presídios estaduais, devendo o mesmo cumprir a prisão em unidade federal, fora do estado baiano”, diz o texto.