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Imagem de greve da PM ocorrida na Bahia em 2012 19 de março de 2014 | 19:00

Risco de greve da PM draga todas as energias do governo

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A movimentação de policiais militares em torno da deflagração de uma greve da corporação, que pode ser decidida em assembleia nesta sexta-feira, está dragando todas as energias do governo estadual. Além de o risco da greve ter levado o governador Jaques Wagner (PT) a cancelar as mini-férias que programara com a primeira-dama, Fátima Mendonça, para esta semana, o governo caiu hoje em campo para evitar que emissoras de TV continuassem veiculando publicidade da Aspra (Associação dos Praças e Soldados da PM) convocando para a realização do encontro. Antes, através de um comunicado distribuído por sua assessoria, o governo informou que a legislação eleitoral não impede que dê curso ao processo de reestruturação de carreira da PM, um dos ítens negociados com os militares que poderá resultar em aumento salarial para os policiais. A iniciativa foi tomada depois que líderes do movimento passaram a divulgar que o governo estaria interessado em retardar a negociação a fim de se beneficiar do período em que a lei eleitoral proíbe a concessão de reajuste salariais. Os efeitos de uma greve de policiais é visto, em setores do governo, como devastador para o final da administração estadual e a campanha do candidato de Wagner à sua sucessão, Rui Costa. Por este motivo, a orientação é flexibilizar ao máximo com a corporação.

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