Foto: Emerson Nunes / Arquivo - Política Livre
Marcelo Nilo quer critério para escolha do vice de Rui 11 de março de 2014 | 08:51

Nilo pode não subir em palanque, caso seja excluído da majoritária

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O deputado estadual Marcelo Nilo (PDT), presidente da Assembleia Legislativa da Bahia, pode não subir no palanque do candidato governista caso seja não seja escolhido como vice na chapa governista. “Se eu for preterido pode ter certeza de que tomarei uma decisão política que pode ser não apoiar ninguém. Vou dar só meu voto e não vou subir em palanque. Posso liberar meus amigos e votar em Rui”, afirmou em entrevista à rádio Tudo FM na manhã desta terça-feira. Segundo Nilo, para que isso não aconteça é preciso que haja um critério na escolha do vice. “Tudo na vida é a maneira como você é tratado e você retribui como você é tratado. Se tiver um critério e nós perdermos no critério eu aceito. Eu aceito qualquer critério. Agora depois de quatro anos pleiteando a vice e ser preterido por uma decisão pessoal seria uma coisa muito ruim. Eu não creio que o governador fará isso. Ele conversou comigo durante duas horas e dezesseis minutos e eu senti nele já a ideia de deixar para o fim do mês e ele quer montar uma fórmula que atenda ao PT e ao PDT”.

Nilo afirmou que coversou com o governador Jaques Wagner (PT) e acredita que a escolha será feita até o fim do mês. Permanece confiante, mas decidiu se posicionar caso perca a vaga para Mário Negromonte ou João Leão, comandantes do PP baiano. “Se eu perder no critério eu serei o maior ruizista da Bahia. Vou sair de casa em casa, de cidade em cidade pedindo votos para Rui. Se eu for preterido pode ter certeza que eu vou tomar uma decisão política. Eu poderei não apoiar ninguém para a majoritária, poderei anunciar meu voto a Rui Costa, mas não fazer campanha. Ou dizer que não gostei, me senti injustiçado, humilhado, ofendido, mas vou votar pela minha história. Então tem muita coisa para eu tomar a minha posição, mas não apoiar, Geddel, Paulo Souto ou Lídice. Até o momento o governador Jaques Wagner não decidiu e quando decidir, se for com critério, pode ter certeza que eu apoio Rui Costa com maior prazer. Mas se for realmente só porque o PDT é amigo e apoia de qualquer jeito… aí essa fase já passou”, garantiu.

O pedetista negou a possibilidade de apoio a candidatura da senadora Lídice da Mata (PSB) ou migrar para a oposição. “Não existe [essa possibilidade]. Quem fala pelo PDT é o presidente Félix Mendonça e o presidente Carlos Lupi. Eu falo por mim, mas não existe nenhuma discussão no partido e eu não ouvi nenhum membro dizer que possa apoiar Lídice, Geddel ou Paulo Souto. Política é dinâmica, mas não existe a menor possibilidade de eu apoiar pessoalmente. Eu senti o partido unido em prol da minha candidatura. Eu senti o partido decidido”, reforçou confiante.

Emerson Nunes
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