Foto: Agência Brasil
Gabrielli na época em presidia a Petrobras 21 de março de 2014 | 08:48

Dilma teria pedido cabeça de Gabrielli a Wagner

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A presidente Dilma Rousseff (PT) pediu a cabeça do secretário estadual de Planejamento, José Sérgio Gabrielli, ao governador Jaques Wagner (PT). Ela ficou “passada” com o fato de Gabrielli ter dado uma entrevista sobre a polêmica compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras, que presidiu em parte do governo Lula e no seu, contradizendo a nota emitida sobre o assunto da lavra dela própria. A informação foi passada a este Política Livre por um petista importante, com trânsito fácil nos governos federal e estadual.

Segundo seu relato, Wagner não deu uma resposta imediata a Dilma sobre a exigência da demissão de Gabrielli por considerar que, no momento, ela estava muito irritada e a medida poderia soar tão intempestiva quanto a própria nota assinada pela presidente sobre o caso Pasadena, que abalou sua relação com a empresa, por se constituir numa versão completamente diferente da sustentada pela Petrobras. Como membro do Conselho de Administração da Petrobras na época, presidido por Dilma, então chefe da Casa Civil do governo Lula, Wagner também votou pela compra da refinaria que causou um rombo de mais de um bilhão de dólares ao país.

A presidente nunca gostou de Gabrielli e foi a responsável por sua saída da Petrobras. Num episódio que entrou para o anedotário político em Brasília, ela teria se desentendido com ele em relação à condução da empresa e partido para cima do então presidente da Petrobras com tanta agressividade que teria levado ele a chorar. No telefonema que teria trocado com o governador da Bahia sobre Gabrielli, Dilma, bastante irritada, teria se referido a ele com termos impublicáveis. A compra da refinaria no governo Lula concorre para se transformar em mais um escândalo no país.

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