Foto: Lais Cavalcante
Vôo rasante de helicóptero de Wagner quase derruba construção secular do Teatro XVIII!!!!????? 27 de setembro de 2013 | 09:55

Até releitura de Antígona ironiza helicóptero de Wagner

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A preferência do governador Jaques Wagner (PT) pelo uso praticamente exclusivo do helicóptero em seus deslocamentos por Salvador e o interior já se tornou tão folclórica que mereceu até uma citação bem humorada na releitura de Antígona, da irreverente dramaturga baiana Aninha Franco, no Teatro XVIII, no Pelourinho, na estréia desta semana. Na reinterpretação do clássico de Sófocles, Creonte, personagem do ator Ricardo Bittencourt, desceu ao palco à bordo de uma aeronave numa simulação executada pelo efeito inconfundível da rotação das hélices. Foi o suficiente para o público que lotou a Casa aplaudir demoradamente e de pé o instigante espetáculo que faz críticas contra a tirania e o poder. No mesmo dia, Wagner acompanhava em Nova York a presidente Dilma Rousseff, que se hospedou num hotel cuja diária era de U$ 10 mil, uma bagatela de quase R$ 25 mil. Quanto a Aninha, uma mulher espetacular, é a mesma cuja feroz sagacidade cunhou no também diretor teatral Márcio Meirelles o epíteto de “Macbeth de Província” para designar suas lamentáveis estripulias na condição de secretário estadual de Cultura, o que, graças aos exclusivos desígnios divinos, já passou. Amém!

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