21 de agosto de 2013 | 08:32

Em um ano, custo do Enem para o governo sobe 29%

brasil

O próximo Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vai custar ao governo brasileiro R$ 357,67 milhões, valor 29% superior ao gasto no ano passado. O aumento no custo é motivado, sobretudo, pela alta de 24% no número de inscritos em relação a 2012. Neste ano, 7,1 milhões de estudantes são esperados para o exame, usado como vestibular pela maioria das instituições federais de ensino superior. O custo para o governo brasileiro por inscrito será de R$ 49,86 – no ano passado, foi de R$ 47,82, quando 5,7 milhões se inscreveram. O novo valor representa alta de 4%. O professor Luiz Cláudio Costa, presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas e Educacionais (Inep), órgão do Ministério da Educação (MEC) que organiza o exame, defende que a alta foi menor que a inflação. “Quando cresce o número de inscritos reflete em outros pontos, como a produção gráfica, a distribuição, a questão de segurança. Procuramos fazer uma boa negociação”, diz Costa. “É um processo complexo, mas o aumento de inscritos não pode resultar em aumento linear de custos.” Neste ano, o Enem será aplicado em 29 municípios a mais do que no passado, um total de 1.661. Ainda são previstos gastos maiores com corretores de redação, que passaram de 5,6 mil para 8,4 mil, e lacres eletrônicos em 63 mil malotes de provas.

Paulo Saldaña, Agência Estado
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