25 de fevereiro de 2013 | 18:54

Altas temperaturas e seca ameaçam cafeicultura na Bahia e no Brasil

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A cafeicultura na Bahia vive o momento mais difícil de sua história, e não apenas pelos preços baixos do café especial, hoje em torno de R320 a saca de 60kg. É a seca, que se arrasta desde a safra passada, que tira o sono dos cafeicultores, sobretudo da Chapada Diamantina. Os problemas climáticos serão abordados no 14° Simpósio Nacional do Agronegócio Café ? Agrocafé, que será realizado de 11a 13 de março, no Hotel Bahia Othon Palace, em Salvador. O painel ?As alterações Climáticas e seus efeitos no Agronegócio Mundial é um dos mais aguardados do evento, e acontecerá no primeiro dia do Agrocafé, das 17h30 às 18h30, ministrado pelo pesquisador da Embrapa, ex-secretário de Mudanças Climáticas do Ministério do Meio Ambiente e membro do Comitê Cien tífico do Painel Brasileiro de Mudanças do Clima, Eduardo Assad. De acordo com o presidente da Associação Baiana dos Produtores de Café ? Assocafé, João Lopes Araújo, o risco de abandono da atividade por muitos produtores é iminente. ?Esta seca é a mais severa da história da Bahia e o agricultor está sofrendo demais. Ainda que acabasse hoje, o problema se estenderia por pelo menos mais uma safra. É preciso um trabalho grandioso e imediato de liberação de crédito para recuperação dos cafezais?, afirma Araújo.

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