24 de outubro de 2012 | 19:04

Governo e empresas dizem que economia do país favorece crescimento do setor automobilístico

economia

O bom desempenho da economia brasileira, com um mercado de consumo em alta, foi apontado como o grande aliado dos resultados de produção e vendas de veículos, tanto pelo presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Cledorvino Belini, quanto pela presidenta da República, Dilma Rousseff. Eles participaram da abertura da 27ª edição do Salão Internacional do Automóvel, em São Paulo. Em agosto, as vendas de veículos bateram recorde em agosto por causa do IPI menor. Segundo balanço da Anfavea, foram vendidas 420.080 unidades naquele mês. De acordo com Belini, o setor deve bater novo recorde de vendas em 2012, com a comercialização de 3,8 milhões de veículos. O presidente da Anfavea informou que, nos últimos nove anos, o segmento teve uma expansão superior a 150%, “um dos maiores [resultados] no mundo e que se deve muito à estabilização da economia, ao aumento do emprego e renda e ao maior consumo”. Belini prevê que, em 2020, o mercado pode atingir a média de 5 milhões de unidades ao ano, caso a economia continue a crescer. Pouco antes de a presidenta Dilma Rousseff anunciar a prorrogação do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), o executivo destacou que, mesmo em um cenário internacional desfavorável, o Brasil conseguiu manter em alta as atividades no setor graças aos estímulos fiscais, juros em queda e acesso ao crédito. Ele salientou ainda que, com a execução do Programa Inovar-Auto, do novo regime automotivo, no período 2013-2017, a indústria automobilística entrará em novo ciclo de competitividade mundial. Leia mais na Agência Brasil.

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