21 de agosto de 2012 | 11:20

Para Gurgel, é melhor que Peluso vote em parte do que em nada

brasil

O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, afirmou nesta terça-feira que é “melhor” que o ministro Cezar Peluso vote em parte do julgamento do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF) do que não participe da votação sobre quais réus devem ser condenados ou absolvidos. Com o “fatiamento” do julgamento, ou seja, a votação sobre a acusação aos 37 réus por itens da denúncia da Procuradoria Geral da República, a expectativa é de que Peluso, que se aposenta compulsoriamente em 3 de setembro ao completar 70 anos, vote apenas sobre parte dos réus. “Eu acho que seria ideal que Peluso votasse em tudo, mas, se não for votar, melhor que seja em parte do que em nada”, afirmou Gurgel antes da sessão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta terça. Roberto Gurgel negou ainda que o julgamento do processo tenha ficado “confuso” com o fatiamento. “Não há nada de confuso. O relator já tinha anunciado que seria assim. Disse que passaria do 3º para o 5º (item da denúncia)”, disse.

Comentários