26 de junho de 2012 | 07:08

A dez meses das eleições presidenciais, quadro é de incertezas no Paraguai

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A história política do Paraguai é marcada por avanços e recuos, além de uma das ditaduras mais longas das Américas, a comandada pelo general Alfredo Stroessner – que durou 34 anos, acabando em 1988. Em 2008, o país elegeu o ex-bispo Fernando Lugo, que prometeu reforma agrária e melhorias sociais. Com o impeachment de Lugo na última sexta-feira, o quadro de incertezas predomina no país a dez meses das eleições gerais. O impeachment de Lugo não o impede de concorrer às eleições. Pela Constituição, ele preserva todos os direitos políticos, portanto, não há limitações legais à sua candidatura. No entanto, a legislação paraguaia proíbe a reeleição, o que não permitirá, por exemplo, que o novo presidente, Federico Franco, tente se manter no poder. Lugo não confirma nem descarta a possibilidade de se candidatar a um cargo eletivo em abril.

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