Foto: Fernando Amorim /Ag. A Tarde
Ministro e corregedora participam de Congresso Brasileiro de Direito do Estado 26 de maio de 2012 | 10:10

STF rejeita pressão em julgamentos, adverte Ayres Britto

brasil

O presidente do Supremo Tribunal Federal, Carlos Ayres Britto disse, ontem, que os membros do STF são “vacinados” contra as pressões que vêm o correndo às vésperas do julgamento do mensalão e que os ministros são imunes a eventual “faca no pescoço” para julgar o caso. “Por mais emocional e até política que seja a ambiência de um determinado processo, nosso dever é julga-lo com isenção, imparcialidade, observando as normas técnicas regentes do tema. Para nós do Judiciário, nenhuma ‘faca no pescoço’ significará perda do foco, da objetividade, da tecnicalidade no nosso julgamento. Ainda está para aparecer alguém que ponha uma faca no pescoço dos ministros do STF para que eles julguem com isenção”, declarou, pouco antes de participar do encerramento do XII Congresso Brasileiro do Direito do Estado, realizado em Salvador. Britto explicou que o julgamento pode começar no dia 5 de junho. Depende do ministro revisor, Ricardo Lewandowski disponibilizar o processo para ser colocado na pauta da corte. Indagado como via o fato do ex-presidente Lula propagar a tese que o mensalão teria sido uma Britto disse: “Não sei se o presidente Lula tem essa opinião. Não parto desse pressuposto. O mensação vai demandar do Supremo a confirmação do que, historicamente, o Supremo tem feito, julgar com competência, isenção, desassombro, independência. Leia mais em A Tarde (para assinantes).

Biaggio Talento, A Tarde
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