21 de maio de 2012 | 07:20

Se perder no STF, Cachoeira silenciará na CPI

brasil

Sob a bem remunerada orientação de Márcio Thomaz Bastos, Carlinhos Cachoeira tornou-se um depoente duro de roer. Se for atendido pelo STF, fugirá do banco da CPI batizada com o seu nome pela segunda vez num intervalo de uma semana. Desatendido, vai se abster de responder à inquirição dos congressistas, avisa seu advogado. Remarcado para esta terça, o depoimento de Cachoeira à CPI depende, de novo, de um despacho do ministro Celso de Mello, do STF. O magistrado digulgará nesta segunda sua decisão sobre a nova petição que recebeu de Thomaz Bastos há três dias. Há uma semana, Celso de Mello desobrigara Cachoeira de comparecer à CPI. Considerara que o presidente da comissão, Vital do Rêgo (PMDB-PB), havia violado os sacrossantos direitos do acusado ao sonegar à defesa o acesso aos inquéritos sigilosos disponíveis no Congresso. Em reação, a CPI franqueou sua sala-cofre à equipe do ex-ministro da Justiça de Lula e remarcou o depoimento de Cachoeira. Na nova petição, Thomaz Bastos reclama no Supremo que Vital não autorizou a extração de cópias. De resto, pede mais tempo. Leia mais no Blog do Josias.

Josias de Souza
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