02 de maio de 2012 | 18:20

Mudança na poupança seria positiva, segundo Febraban

economia

Um possível movimento do governo para alterar a remuneração da caderneta de poupança seria bem-vindo, segundo Rubens Sardenberg, economista-chefe da Febraban. “Na medida em que as taxas de juros diminuem é razoável remover algumas regras antigas, de um período de inflação mais alta”, afirmou Sardenberg em coletiva de imprensa. A Febraban prevê que a Selic, a taxa básica de juros, caia dos atuais 9,0% para 8,5% até o final do ano – com quedas de 0,25 ponto percentual nas duas próximas reuniões do Copom. Com essa taxa, a poupança pode funcionar como um obstáculo, segundo o economista. Hoje, o cálculo dos rendimentos de poupança é feito com base na remuneração básica (Taxa Referencial) mais 0,5 ponto percentual ao mês. A poupança não recolhe imposto de renda sobre os rendimentos e é livre da taxa de administração cobrada pelos bancos.

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