21 de maio de 2012 | 13:56

Mafiosos

brasil

Intrigante! Ou não é?

O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), membro da CPI do Cachoeira, usou o celular para mandar uma mensagem ao governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) onde dizia: “A relação com o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe, você é nosso e nós somos teu (sic)”.

Ora, com o quê mesmo Cabral deveria se preocupar? E porquê?

Cabral não é personagem relevante nem sequer marginal do objeto que a CPI se oferece para investigar: eventuais práticas criminosas desvendadas pelas operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal, com o envolvimento do bicheiro Carlinhos Cachoeira e de agentes públicos ou privados.

Políticos a mancheia, entre eles os governadores de Goiás e do Tocantins e auxiliares do governador do Distrito Federal são citados nos milhares de telefonemas trocados por Cachoeira com integrantes de sua quadrilha, e grampeados pela Polícia Federal.

E Cabral? Não. Cabral não é citado.

Resta farto material apreendido pela polícia na casa de Cachoeira e de outros que ainda está sendo periciado antes de ir ou não parar no Supremo Tribunal Federal – e dali na CPI. Leia mais no Blog do Noblat.

Ricardo Noblat
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