20 abril 2024
Intrigante! Ou não é?
O deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), membro da CPI do Cachoeira, usou o celular para mandar uma mensagem ao governador Sérgio Cabral (PMDB-RJ) onde dizia: “A relação com o PMDB vai azedar na CPI. Mas não se preocupe, você é nosso e nós somos teu (sic)”.
Ora, com o quê mesmo Cabral deveria se preocupar? E porquê?
Cabral não é personagem relevante nem sequer marginal do objeto que a CPI se oferece para investigar: eventuais práticas criminosas desvendadas pelas operações Vegas e Monte Carlo, da Polícia Federal, com o envolvimento do bicheiro Carlinhos Cachoeira e de agentes públicos ou privados.
Políticos a mancheia, entre eles os governadores de Goiás e do Tocantins e auxiliares do governador do Distrito Federal são citados nos milhares de telefonemas trocados por Cachoeira com integrantes de sua quadrilha, e grampeados pela Polícia Federal.
E Cabral? Não. Cabral não é citado.
Resta farto material apreendido pela polícia na casa de Cachoeira e de outros que ainda está sendo periciado antes de ir ou não parar no Supremo Tribunal Federal – e dali na CPI. Leia mais no Blog do Noblat.
Ricardo Noblat