Wagner e Pelegrino: minimizar candidaturas em torno do petista? 05 de maio de 2012 | 10:26

Governador afirma que trabalha para minimizar quantidade de candidaturas da base em Salvador

salvador

A eleição municipal deste ano está se aproximando e, até agora, a situação na oposição e, na base do governo, continua indefinida, com diversos pré-candidatos postulando a adesão dos outros. Perguntado por este Política Livre, o governador Jaques Wagner (PT) brincou dizendo saber, que a eleição de Salvador terá, no mínimo, dois candidatos: um da base e outro da oposição ao governo. Entretanto, deixou claro que trabalha para ter a menor quantidade de candidaturas governistas possível. “Tenho o defeito de ser democrático. Alguns dizem que até de forma exagerada. Não vou impor, mas é óbvio que eu estou trabalhando para minimizar as candidaturas da base. Tenho sugerido aos nossos que a gente se aproxime”, afirmou, citando que a situação também continua indefinida na oposição. Disse ainda que, numa eleição de dois turnos, é normal que haja mais do que uma candidatura da base, abordando a situação de 2008, quando, ao contrário do que indicavam as pesquisas, dois candidatos da base foram para o segundo turno. Provocado por este site de que o resultado naquela eleição não foi o mais favorável para ele, pois o PMDB ganhou com João Henrique e, depois de um ano, rompeu com seu governo, Wagner respondeu: “Concordo que ter dois candidatos da base no 2º turno, às vezes, não é bom, porque as pessoas acabam se estressando”. (Thiago Ferreira)

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