19 abril 2024
As autoridades do Chile recusaram conceder asilo político ao ex- juiz argentino Otilio Romano, acusado de 103 crimes contra a humanidade, no período da ditadura da Argentina (1976-1983). O ex-juiz passou pela fronteira da Argentina com o Chile, em agosto de 2011, antes de perder a sua imunidade judicial. A decisão foi tomada pelo governo do presidente do Chile, Sebastián Piñera. O porta-voz da Presidência da República do Chile, Andres Chadwick, disse que o pedido de asilo político de Romano foi negado por “uma comissão de asilo especial” composta por vários integrantes do governo. Romano é acusado de usar confissões obtidas por meio de torturas como provas contra opositores do regime militar e rejeitar pedidos de habeas corpus feitos por suas famílias à junta militar. Há relatos de que os documentos desapareciam ao chegar a Romano.