Foto: Celso Júnior/AE
Carlinhos Cachoeira 03 de maio de 2012 | 07:31

Cachoeira agiu para evitar que Pagot revelasse esquema da Delta no Dnit, indica grampo da PF

brasil

Ignorados no plano de trabalho da CPI do Cachoeira, Fernando Cavendish, dono da Delta Construções, e Luiz Antônio Pagot, ex-diretor do Dnit, são personagens centrais de diálogos telefônicos captados pela Polícia Federal na Operação Monte Carlo, deflagrada em fevereiro. As conversas revelam indícios da existência de um esquema para favorecer a Delta no Dnit, órgão do Ministério dos Transportes que cuida da construção e manutenção de estradas e toca obras do PAC. O áudio foi veiculado pelo ‘Jornal da Globo’ horas depois da aprovação do plano de ação do deputado Odair Cunha (PT-MG), o relator da CPI. Soam nos grampos as vozes do contraventor Carlinhos Cachoeira, do senador Demóstenes Torres e de Cláudio Abreu, ex-diretor da Delta na região Centro-Oeste. A tróica receava que Pagot revelasse os segredos da empreiteira e da quadrilha depois de ter sido demitido do Dnit por Dilma Rousseff, em julho do ano passado. De acordo com a Polícia Federal, Pagot participara de um jantar com Cachoeira, Demóstenes e Fernando Cavendish. As escutas indicam que o bicheiro recorreu ao padrinho político de Pagot, o senador Blairo Maggi (PR-MT), para conter os arroubos do “afilhado”, cuja queda fora atribuída a irregularidades no Dnit. Leia mais no Blog do Josias.

Josias de Souza
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