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Christine Lagarde, diretora-gerente do FMI durante entrevista 23 de abril de 2012 | 09:40

Países têm desafio de aliar ajuste fiscal e crescimento

economia

Garantido o aumento dos colchões anticrise europeu e mundial, com mais de US$ 1 trilhão, o próximo grande passo dos principais atores da economia global é fazer valer em casa o compromisso político assumido no encontro de primavera do Fundo Monetário Internacional (FMI) e do Banco Mundial de avançar no processo de ajuste fiscal em sintonia fina com o resgate do crescimento internacional. Para isso, terão de demonstrar cacife para bancar, de forma combinada, reformas antipopulares nas legislações de previdência e mercado de trabalho, sanear o sistema financeiro — o que quase sempre é percebido pelos eleitores como “salvamento de banqueiros” —— e, no caso europeu, criar instituições de comando central, para supervisão bancária e de metas fiscais, que arranham a noção de soberania. O objetivo é aproveitar o tempo “comprado” pelos colchões e por algumas medidas estruturais já tomadas para costurar planos de consolidação fiscal de médio e longo prazos. Para isso, a expansão econômica e o aumento da competitividade também são cruciais, porque sustentariam a redução da dívida dos países e o manejo de seus orçamentos, restaurando a confiança dos mercados. Leia mais em O Globo.

Flávia Barbosa, O Globo
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