12 de abril de 2012 | 06:53

Juros baixos não chegam à casa própria

economia

Positivas para uma variada gama de consumidores, as recentes reduções nas taxas de juros do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal não contemplam o crédito imobiliário. As taxas de juros no setor, em torno de 10% ao ano – com exceção dos imóveis do programa Minha Casa Minha Vida – é um dos grandes entraves à atividade imobiliária – segundo o diretor executivo do Conselho Regional de Corretor Imobiliário Creci-BA) e representante do estado no Conselho Federal da categoria (Confeci), Francisco Helder. Helder conta que somente em 2011 as taxas para o crédito imobiliário cresceram em média 1%, o que significa dizer que num financiamento de R$ 200 mil, a alta representa um pagamento anual de mais R$ 2 mil, fora encargos e amortizações já previstos em contrato. Segundo o dirigente, na situação atual de juros há recursos de sobra do FGTS e da Poupança para financiar a compra de imóveis, mas a demanda não absorve estes recursos porque as taxas são desvantajosas para quem planeja investir com o bem novo e difíceis de serem captadas para as famílias em busca da casa própria. O corretor espera que a normatização das quedas dos juros no BB e na CEF incluam a área de imóveis. Leia mais na Tribuna.

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