08 de março de 2012 | 21:38

Tribunal de Justiça da Bahia rejeita recurso da Kieppe contra juíza

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O Tribunal de Justiça da Bahia recusou hoje nova tentativa da Kieppe Participações de afastar a juíza da 10ª Vara Cível de Salvador, Maria de Lourdes Oliveira de Araújo, da disputa societária que opõe as famílias Gradin e Odebrecht. A 4ª Câmara do Tribunal rejeitou por unanimidade os embargos de declaração na exceção de suspeição apresentados pela Kieppe, da família Odebrecht, ratificando outra decisão unânime anterior do próprio Tribunal. Este foi o terceiro recurso apresentado pela Kieppe contra a juíza – todos rejeitados. No total, incluindo na conta recursos de outra natureza apresentados pela Kieppe, trata-se da 17a. derrota consecutiva da Kieppe desde o início do litígio societário entre as famílias Odebrecht e Gradin. A decisão reconhece a eficácia da cláusula do acordo de acionistas que indica a arbitragem como mecanismo para a solução do conflito entre as famílias que controlam a Odebrecht. Com a decisão, o próximo passo será convocar as partes para audiência de mediação, que, se não resultar em acordo, conduzirá em seguida à instalação de câmara de arbitragem. “O Poder Judiciário recusou mais uma vez o estranho expediente de suspeição ajuizado pela Kieppe”, diz o advogado Caio Druso, que representa os Gradin. “O tribunal baiano já tinha deixado claro que a matéria é sujeita à arbitragem, que será iniciada a partir da audiência de conciliação, que se realizará em breve. Qualquer novo recurso será apenas um expediente protelatório”, completou.

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