06 de fevereiro de 2012 | 12:01

Líder de movimento grevista fez campanha para eleger Wagner em 2006

bahia

“Vândalos, terroristas, baderneiros”. Usando esses adjetivos para qualificar os grevistas da PM será difícil os representantes do governo chegarem a um entendimento com os policiais militares que, no fim das contas, não passam de trabalhadores lutando por melhores salários, coisa, inclusive, que vem fazendo desde o primeiro ano do governo Jaques Wagner. O problema é que são grevistas armados. A ação dos militares é igual à da greve de 2001, que teve apoio político e logístico do PT e PCdoB, legendas que hoje condenam os antigos ou agora ex-companheiros. O líder da greve, Marcos Prisco, que ‘continua na condição de ex-PM porque o governo não quis reintegrá-lo à tropa, apesar de ter obtido esse direito na Justiça (além da anistia concedida pelo ex-presidente Lula aos policiais militares, agentes de presídios e bombeiros expulsos por perseguição política nas greves realizadas nos últimos anos em vários estados) foi um dos antigos companheiros dos integrantes do governo que fizeram campanha para eleger Jaques Wagner em 2006. Ele era um dos militantes que o governador costumava dizer que tinha “comido sal e tomado poeira” ao longo das jornadas das oposiçöes na Bahia.”

Biaggio Talento (A Tarde)
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